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O dia 21 de setembro

imagem do jogador do botafogo Tiquinho Soares

Dia Internacional da Paz

Nesta quarta-feira, 21, é comemorado o Dia Internacional da Paz, uma data para celebrar a importância da união entre povos e nações do mundo inteiro. A celebração é uma iniciativa da ONU (Organizações das Nações Unidas) e foi comemorada pela primeira vez de em 1982.

O Dia Internacional da Paz é repleto de atividades ao redor do mundo e a cada ano é escolhido um tema para reflexão. O objetivo principal da data, é que as pessoas se conscientizem e realizem ações para a paz. Apesar de ser celebrado no dia 21 de setembro, o Dia mundial da paz é comemorado no dia 1 de janeiro.

Qual a origem do Dia da Paz? O Dia Internacional da Paz foi instituído em 1981 pela Assembleia Geral da ONU. Em 2001, duas décadas depois, a assembleia votou por unanimidade que a data seria um período de não-violência e cessar-fogo. A celebração é com o intuito de conscientizar as pessoas a se sensibilizarem para a necessidade de paz no mundo.

Por Antonio Souza - Publicado em 21/09/2022.

Fonte das informações anteriores: www.exame.com

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Em busca da paz

“Homens e mulheres em busca da paz”, eis o horizonte que o Papa Francisco indica em sua mensagem para a celebração do 51º Dia Mundial da Paz. Um mundo mais pacífico, aspiração profunda de todos, só pode ser alcançado quando cada ser humano, efetivamente, com sentimentos e ações, tornar-se coração da paz. Para isso, as muitas vulnerabilidades sociais não podem ser tratadas com indiferença. É preciso dedicar-se às várias situações de sofrimentos vividas por um número cada vez maior de pessoas.

A humanidade padece com a falta de paz. Essa carência cresce com as injustiças, o avanço do terrorismo e de tantas outras formas de violência. Esse cenário alimenta o medo, motivando a construção de muros, o fechamento de portas e de corações. Investe-se no isolamento, encastela-se em busca de proteção. Porém, a primeira atitude para enfrentar as ameaças é buscar ter um coração da paz, emoldurando compromissos civis, cidadãos e governamentais com o sentido de respeito à integridade e aos direitos de cada pessoa. Nessa perspectiva, é importante reconhecer os cenários preocupantes e agir com solidariedade. Um exemplo: dos 250 milhões de migrantes mundo afora, 22 milhões são refugiados.

Cruel realidade provocada pela violência que está aí a contracenar com tantas outras brutalidades presentes nas regiões metropolitanas do planeta e também na zona rural. Esses males são fruto da exclusão social, de descasos de líderes que, muitas vezes, se deixam contaminar pelo veneno da corrupção. Por isso, na busca pela paz, é imprescindível reconhecer as fadigas e os sofrimentos enfrentados por tantos grupos humanos, povos e culturas. Mas não basta enxergar toda essa dor, é preciso abrir o coração e as portas da própria casa, com espírito de misericórdia, para acolher quem foge da violência, da fome, dos sofrimentos e de tantos tipos de guerras. A realidade é cruel para pessoas constrangidas a deixarem a própria terra e seus lares, em razão de discriminações, perseguições, violências familiares, pobreza e degradação ambiental.

Sublinha o Papa Francisco que para dissipar o sofrimento desses irmãos é urgente um empenho mais efetivo de cada cidadão e cidadã. O gesto de acolher o outro inclui, necessariamente, um compromisso concreto, desdobramento do sentimento de misericórdia. A cidadania e a vivência da fé exigem de cada indivíduo, particularmente quem vive em condições mais favoráveis, que seja agente da paz nos lugares e na vida das pessoas que ainda não usufruem desse dom de Deus.

Por Dom Walmor Oliveira de Azevedo - 05/01/2018.

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